terça-feira, 2 de novembro de 2010

CONCLUSÃO

eu quis pesquisar sobre isso, pois é uma coisa que acontece com todos, e freqüentemente comigo também,queria saber mais coisas sobre esse assunto ''ciúme'' uma coisa que é bem normal acontecer com qualquer pessoa,que acontece esse sentimento forte, estranho que ninguém consegue controlar , mais sei também que tem que ter um limite, quando começa a nos prejudicar, é melhor procurar ajuda , o ciúme demais atrapalha, quanto num relacionamento amoroso ,quanto numa a amizade , talvez seja medo de perder a pessoa amada, ou insegurança  ? E com os amigos,querer eles só pra nos,isso não seria egoísmo , ou não ?
Temos muito ainda de estudar esse assunto.

BIBLIOGRAFIA

http://www.cerebromente.org.br/n16/diseases/ciume-patologico.html

http://gballone.sites.uol.com.br/voce/ciume.html

http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=142

terça-feira, 19 de outubro de 2010

QUEM SENTE MAIS CIUME, O HOMEM OU A MULHER ?

ISSO É O DIZ NAS PESQUISAS COM ADOLECENTES RECENTEMENTE

Ambos sentem ciúmes,mais normalmente são as mulheres.O homem 'muitas vezes' qué é provar para o outro homem que a mulher é sua e isso não é ciúmes dela e sim orgulho seu. A mulher já na maioria das vezes é mais insegura e age conforme o seu completo ciúmes e não para provar que ele é seu.
As mulheres demonstram mais ou não sabe lhe dar com isso.

RESPOSTAS DE ESPECIALISTAS

Mais uma vez, outra generalização errônea. Não existe essa coisa de homem ser mais ciumento ou as mulheres serem mais ciumentas. Não temos como medir isso no mundo inteiro.

O que acontece, é que de forma abrangente, os homens sentem-se mais desafiados quando surge algum comentário sobre sua parceira. Muitos homens não conseguem controlar a ira de ver sua parceira ser tocada por outro, ou estar muito próximo a outro. É quase que um território sagrado.

Mas existem mulheres que agem da mesma forma. Aliás, o homem geralmente sente um ciúme mais reservado, quando mulheres, por sua vez, fazem tempestades em copo d'água ou simplesmente ficam sem falar o dia inteiro.

O ciúme é super saudável quando medido de maneira exata. Sem exagero, tudo é gostoso.


Mas este truque evolucionário não vem embutido em nós sem risco de perigo romântico. Mesmo as pessoas comprometidas com relacionamentos tiveram dificuldade em tirar os olhos das pessoas atrativas do sexo oposto. Por outro lado, fixar-se em pessoas atrativas do mesmo sexo como rivais pode contribuir para fomentar pensamentos de insegurança.

descobrimos que homens com tendência ao ciúme mantinham os olhos em rivais potenciais.
 
Quando há preocupação com a infidelidade os homens ficam muitos atentos a homens muito atraentes porque presumivelmente suas esposas ou namoradas também ficarão

Os experimentos de Jon, que mostravam rapidamente imagens tanto de pessoas atraentes como de aparência comum em frente aos participantes, mediam o tempo que se levava para tirar a atenção da imagem. Surpreendentemente foi percebida pequena diferença entre os sexos.

“AS MULHERES PRESTARAM TANTA ANTENÇÃO NOS HOMENS QUANDO OS HOMENS NAS MULHERES”

Ciúme e Doença Mental

Na prática clínica, o primeiro ponto importante quando diante de um indivíduo com preocupações de ciúme seria avaliar a racionalidade ou não dessas preocupações, assim como o grau de limitação ou prejuízo que acarretam. O grau de prejuízo costuma ser diretamente proporcional ao caráter patológico. Não raro, atualmente, as preocupações com fidelidade não chegam a ser absurdas e muitas vezes são bastante compreensíveis.
A seguir, deve-se buscar um entendimento psicopatológico do sintoma, diferenciar se o fenômeno se trata de uma idéia obsessiva, prevalente ou delirante. Nesse sentido, é fundamental avaliar o grau de crítica do indivíduo em relação a essas preocupações. Como se sabe, uma pessoa pode estar delirante, ainda que o cônjuge de fato o(a) esteja traindo. Isso ocorre quando a crença na infidelidade for baseada em fatos ou atitudes que em nada a justifiquem, e se for inabalável e irremovível pela crítica racional.
O terceiro aspecto seria a busca do diagnóstico responsável pelo sintoma, o qual, como dissemos, pode se tratar de uma obsessão, idéia prevalente ou delírio. Nunca é demais ressaltar que, da mesma forma que a ocorrência de delírios não implica nenhum diagnóstico específico, obsessões e compulsões não são sintomas característicos e exclusivos do Transtorno Obsessivo-Compulsivo.
As obsessões podem acompanhar outros quadros psiquiátricos como, principalmente as depressões, demências e esquizofrenias. Sintomas depressivos podem ainda ser co-mórbidos e secundários ao Transtorno Obsessivo-Compulsivo, o que ocorre com muita freqüência, dificultando o diagnóstico diferencial.
Além da análise dos sintomas, investigando a natureza da preocupação de ciúme e a força da crença, é fundamental avaliar também se o sofrimento gerado tanto para o indivíduo quanto para o cônjuge, o grau de incapacitação no trabalho, na vida conjugal, no laser e na sociabilidade, ver ainda o risco de atos violentos e a qualidade global do relacionamento.
Deve-se ainda considerar os fatores de predisposição emocional, como por exemplo, os sentimentos de inferioridade e insegurança, os transtornos psicológicos atuais ou anteriores, as experiências passadas de separação ou traição, traumas de relacionamento dos pais. Os fatores precipitantes também merecem atenção, como é o caso do estresse atual, das perdas, mudanças e comportamentos provocativos do cônjuge. É sempre necessária uma avaliação cuidadosa e global em cada caso em particular.

CIÙME-CONCEITOS

Ciúme seria um conjunto de emoções desencadeadas por sentimentos de alguma ameaça à estabilidade ou qualidade de um relacionamento íntimo valorizado. As definições de ciúme são muitas, tendo em comum três elementos:
1) ser uma reação frente a uma ameaça percebida;
2) haver um rival real ou imaginário e;
3) a reação visa eliminar os riscos da perda do objeto amado.
A maneira como o ciúme é visto tem variações importantes nas diferentes culturas e épocas. Assim, no século XIV relacionava-se à paixão, devoção e zelo, à necessidade de preservar algo importante, sem conotações pejorativas de possessividade e desconfiança.
Nas sociedades monogâmicas o ciúme se associa à honra e moral, sendo até um instrumento de proteção da família, talvez um imperativo biológico ou uma adaptação à necessidade de ciência da paternidade. Até bem pouco tempo atrás, dava-se grande ênfase à fidelidade feminina, enquanto a infidelidade masculina era mais bem aceita. Mesmo em tempos modernos, atribui-se um papel positivo a alguma manifestação ciúme, considerando-o um sinal de amor e cuidado.
O conceito de Ciúme Mórbido ou Patológico compreende vários sentimentos perturbadores, desproporcionais e absurdos, os quais determinam comportamentos inaceitáveis ou bizarros. Esses sentimentos envolveriam um medo desproporcional de perder o parceiro(a) para um(a) rival, desconfiança excessiva e infundada, gerando significativo prejuízo no relacionamento interpessoal.
Alguns autores não consideram fundamental para o diagnóstico a crença superestimada da infidelidade, sendo mais importante o medo da perda do outro, ou do espaço afetivo ocupado na vida deste, para outros a base do Ciúme Patológico estaria em seu aspecto absurdo, na sua irracionalidade, e não em seu caráter excessivo (Mooney, 1965).
Em psiquiatria o Ciúme Patológico aparece como sintoma de diversos quadros, desde nos Transtornos de Personalidade até em doenças francas. Enquanto o ciúme normal seria transitório, específico e baseado em fatos reais, o Ciúme Patológico seria uma preocupação infundada, absurda e emancipada do contexto. Enquanto no ciúme não-patológico o maior desejo é preservar o relacionamento, no Ciúme Patológico haveria o desejo inconsciente da ameaça de um rival (Kast, 1991).
No Ciúme Patológico várias emoções são experimentadas, tais como a ansiedade, depressão, raiva, vergonha, insegurança, humilhação, perplexidade, culpa, aumento do desejo sexual e desejo de vingança. Haveria, clara correlação entre auto-estima rebaixada, conseqüentemente a sensação de insegurança e, finalmente o ciúme. O portador de Ciúme Patológico é um vulcão emocional sempre prestes à erupção e apresenta um modo distorcido de vivenciar o amor, para ele um sentimento depreciativo e doentio. Esse paciente com Ciúme Patológico seria extremamente sensível, vulnerável e muito desconfiado, portador de auto-estima muito rebaixada, tendo como defesa um comportamento impulsivo, egoísta e agressivo.
O potencial para atitudes violentas é destacado no Ciúme Patológico, despertando importante interesse na psiquiatria forense.
As estatísticas policiais sobre as vítimas do Ciúme Patológico normalmente estão distorcidas, tendo em vista o fato das mulheres raramente darem queixa das agressões que sofrem por esse motivo. O Ciúme Patológico pode até motivar homicídios, e muitas dessas pessoas sequer chegam aos serviços médicos. Para Palermo, a maioria dos homicídios seguidos de suicídio são crimes de paixão, ou seja, relacionados à idéias delirantes de Ciúme Patológico (Palermo, 1997). São, geralmente, crimes cometidos por homens com algum problema psicoemocional, desde transtornos de personalidade, alcoolismo, drogas, depressão, obsessão, até a franca esquizofrenia.
 

CIÚME PATOLÓGICO

CIÚME PATOLÓGICO
Em questões de ciúme, a linha divisória entre imaginação, fantasia, crença e certeza freqüentemente se torna vaga e imprecisa. No ciúme as dúvidas podem se transformar em idéias supervalorizadas ou francamente delirantes. Depois das idéias de ciúme, a pessoa é compelida à verificação compulsória de suas dúvidas. O(a) ciumento(a) verifica se a pessoa está onde e com quem disse que estaria, abre correspondências, ouve telefonemas, examina bolsos, bolsas, carteiras, recibos, roupas íntimas, segue o companheiro(a), contrata detetives particulares, etc. Toda essa tentativa de aliviar sentimentos, além de reconhecidamente ridícula até pelo próprio ciumento, não ameniza o mal estar da dúvida.
Entre absurdos e ridículos, há o caso de uma paciente portadora de Ciúme Patológico que marcava o pênis do marido assinando-o no início do dia com uma caneta e verificava a marca desse sinal no final do dia (Wright, 1994). Mais absurda ainda é a história de outro paciente, com ciúme obsessivo, que chegava a examinar as fezes da namorada, procurando possíveis restos de bilhetes engolidos (Torres, 1999).
Os ciumentos estão em constante busca de evidências e confissões que confirmem suas suspeitas mas, ainda que confirmada pelo(a) companheiro(a), essa inquisição permanente traz mais dúvidas ainda ao invés de paz. Depois da capitulação, a confissão do companheiro(a) nunca é suficientemente detalhada ou fidedigna e tudo volta à torturante inquisição anterior.
Os portadores de Ciúme Patológico comumente realizam visitas ou telefonemas de surpresa em casa ou no trabalho para confirmar suas suspeitas. Os companheiros(as) desses pacientes vivem dissimulando elogios e presentes recebidos ou omitindo fatos e informações na tentativa de minimizar os graves problemas de ciúme, mas geralmente agravam ainda mais.
O que aparece no Ciúme Patológico é um grande desejo de controle total sobre os sentimentos e comportamentos do companheiro(a). Há ainda preocupações excessivas sobre relacionamentos anteriores, as quais podem ocorrer como pensamentos repetitivos, imagens intrusivas e ruminações sem fim sobre fatos passados e seus detalhes.
O Ciúme Patológico é um problema importante para a psiquiatria, que envolve riscos e sofrimentos, podendo ocorrer em diversos transtornos mentais. Na psicopatologia o ciúme pode se apresentar de formas distintas, tais como idéias obsessivas, idéias prevalentes ou idéias delirantes sobre a infidelidade. No Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), o ciúme surge como uma obsessão, normalmente associada a rituais de verificação.



quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Porque as pessoas sentem ciúmes?

O ciúmes romântico acontece geralmente quando uma situação é interpretada pela pessoa como ameaçadora ao seu relacionamento amoroso. Para manter o relacionamento ou diminuir o ciúmes, a pessoa entra em um processo que envolve vários comportamentos e pensamentos, que podem ser eficazes ou não.
É NORMAL TER CIÚMES ?
Sim, ele é uma ferramenta evolutiva que serve como um sensor de perigo e sua função é preservar o relacionamento. A ausência dele também pode prejudicar a relação a dois, deixando o parceiro com a sensação de não ser amado o suficiente.
QUEM É MAIS CIUMENTO, O HOMEM OU A MULHER ?
Ambos os sexos sentem ciúmes, a diferença estaria nos motivos ou atribuições que levam ao ciúmes para cada sexo, no que é sentido como a ameaça.
CIÚMES É DOENÇA ?
O ciúmes não é uma doença, mas pode se tornar patológico (excessivo) ou ser sintoma de alguns transtornos, como transtorno obsessivo compulsivo, alcoolismo, demência, esquizofrenia, por exemplo.
O ciúmes normal seria transitório, específico e baseado em fatos reais e o patológico seria uma preocupação infundada, irracional e descontextualizada.
EXISTE ALGUM TRATAMENTO ?
O tratamento pode ser feito com psicoterapia (a linha cognitiva comportamental tem boa aceitação nesse sentido) e, no caso do ciúmes patológico, também medicação psiquiátrica, como neurolépticos.
CIÚMES É BOM,MAIS NÃO DEMAIS !